segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

LG New Chocolate leva o cinema no bolso



Na onda de fazer celulares prontos para reproduzir vídeos, a LG acertou em cheio com o New Chocolate BL40. Seu destaque é a tela de 4 polegadas que imita o formato do cinema, com proporção de 21 por 9. Tudo bem, poucos filmes são encontrados nesse padrão, mas os que efetivamente cabem no display ficam a coisa mais linda. No cardápio de recursos, o aparelho é poderoso: tem Wi-Fi, 3G, GPS e câmera de 5 megapixels. No preço, também lembra smartphones top: 1.599 reais.

A resolução máxima dessa tela é de 800 por 345 pixels, o suficiente para exibir imagens com ótima definição e nitidez. Em nossos testes com filmes, a riqueza de detalhes foi impressionante, e o aparelho não travou nenhuma vez. Mas o display também agradou pela usabilidade. Capacitivo, ele é bastante sensível ao toque com os dedos, o que facilita a vida do usuário ao deslizar pela interface em terceira dimensão, igual à do 
Arena.

O maior problema do New Chocolate é justamente o sistema operacional, que apesar de bonito e divertido de usar, não permite a instalação de muitos programas. Como não tem uma loja de aplicativos, como as do iPhone, Android ou BlackBerry, ele fica na fronteira entre celulares e smartphones. Para o alento de quem curtiu o aparelho, a LG já anunciou que em breve criará uma plataforma para vender software.





Divertido de usar

O programa do New Chocolate é proprietário da LG e chama a atenção pela interface no formato de cubo. Cada face abriga um grupo de aplicativos ou atalhos: Dá para alternar entre widgets personalizáveis, navegador e outras opções de internet, contatos e os programas favoritos. No começo, esse monte de opções confunde um pouco, principalmente no momento de entrar e sair de ferramenas como calendário e contatos. Mas rapidamente o usuário se acostuma.

O visual do reprodutor de músicas também é caprichado. Você pode escolher as faixas por uma lista comum, ou então usar o aparelho na horizontal e selecionar os discos pelas capas. O aplicativo imita aquela tradicional jukebox - com o dedo, seleciona-se o disco, que começa a girar. Além disso, o som é alto e bem definido. A entrada para fones de ouvido P2 fica na parte de cima, a posição ideal, e o espaço para armazenar arquivos, como MP3, é de 2 GB.

O celular não vem com programas instalados para aproveitar a conectividade com a internet, mas ele tem atalhos para os serviços do Google, como YouTube e orkut, e também tem acesso a redes sociais como Facebook e Twitter. Um programa que vai muito bem nessa tela gigante é o Google Maps. Já nas funções de produtividade, o aparelho não impressiona. Ele consegue visualizar documentos do Office e tem uma interface bacana para abrir e-mails, inclusive com a opção de sincronia com Outlook.





Bonito, mas meio lento

O formato de barra de chocolate do BL40 pode parecer estranho à primeira vista, mas deixa o modelo agradável de usar, principalmente nas funções multimídia, quando está na posição horizontal. Também é ótimo para falar ao telefone, pois o microfone fica mais perto da boca do que em celulares convencionais - é uma posição parecida com a que você teria na maioria dos aparelhos slider. A qualidade da voz é boa.

Não dá para discutir quanto à beleza do New Chocolate. Ele tem acabamento em preto brilhante, com detalhes em vermelho nas partes de cima e de baixo. Os cantos são arredondados, o que melhora sua ergonomia quando o aparelho está na mão. Porém, ele não parece feito para quem carrega o celular no bolso, pois fica bastante desconfortável. O ideal é mesmo levá-lo na bolsa ou na mochila.

O hardware, em si, está longe de figurar entre os mais poderosos smartphones. Na maioria das vezes, os aplicativos em 3D rodam de maneira lenta, mas nada que chegue a irritar. A bateria também decepciona: nos testes do INFOLAB, aguentou apenas 199 minutos com chamadas de voz. Um ponto alto do aparelho é a câmera de 5 megapixels, que tem foco automático e flash LED bem potente. As fotos tiradas no laboratório saíram com qualidade acima do esperado, principalmente por causa da boa velocidade do clique.

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